A HISTÓRIA DA HISTÓRIA

Num princípio muitíssimo remoto a Eterna, Santíssima, Infalível e Preexistente Trindade (Pai, Filho e Espírito Santo) criou os céus e a terra (Gn 1.1). Em sequência criou todos os anjos, que por muito tempo cantaram juntos os altos louvores do Altíssimo (Jó 38.7). Porém, um dia se achou iniquidade em um daqueles anjos - em Lúcifer, que tentou usurpar à autoridade e edificar o seu trono e domínio acima do Altíssimo (Is 14.12-14; Ez 28.15). Sua rebelião organizada fora punida e ele, precipitado dos céus, trazendo consigo a terça - parte 1/3 daqueles anjos, como ele, caídos; hoje são todos eles denominados demônios (Ap 12.4; Lc 10.18). No caso do líder (diabo), Satanás (Hb adversário) ou Satã (sua forma abreviada). Desde então, ele e os maus espíritos que o acompanham estão no espaço sideral - bem perto da terra, de onde exercem grande influência aqui e tudo fazem para dominar os ímpios (os pecadores impenitentes) e os não ímpios (os crentes).
Suas atividades tornaram a terra sem forma e vazia, passando a existir nela mui densa escuridão e abismos infindáveis; porém O Espírito de Deus começou a agitar à superfície das águas (Gn 1.2).
Foi naquele famigerado contexto que Deus expressou: "Haja luz!" e, quando o Senhor percebeu a excelência da energia que criara, fez logo distinção entre a luz (que chamou dia) e as trevas (que chamou noite). Então criou e organizou à "Lei da gravidade" (descoberta mais tarde por um sujeito de nome Isaac "Newton"). Fez o firmamento (Jó 38.6), o sol, a lua, as estrelas, os planetas - com visível destaque aos do sistema solar e estabeleceu os respectivos limites entre cada astro. Criou toda a vegetação e todos os animais do campo e domésticos (Gn 1.3-25).
E quanto à obra-prima de sua criação (Adão/o primeiro ser humano)? A este, Deus o fez com um especial zelo. Ele reuniu o Conselho Divino e disse: "Façamos o homem a nossa imagem e moralmente parecido com um de nós; este indivíduo terá direito a dominar sobre os peixes do mar, as aves do céu, o gado e todos os outros animais e sobre todos os répteis que se arrastam no solo do seu planeta. E após confeccionar cuidadosamente sua fêmea (Eva), acrescentou: isso é muito bom" (G1.26-31).
Não tardou para que o ser humano tomasse o mesmo destino trágico escolhido por Lúcifer - o caminho da obstinação e da desobediência (Gn caps. 3, 4 e 6; Ec 7.29). Caído, o homem se viu alienado da glória e da presença de Deus (Rm 3.23); ganhou o direito de morrer temporal e eternamente (Rm 5.12; 6.23). Destarte: "... se alguém está em Cristo, nova criatura é; os hábitos antigos foram deixados de lado; tudo se fez novo" (II Co 5.17). Não obstante, estar em Cristo é opcional (Temos livre-arbítrio). Tem gente que não quer saber desse negócio de 'estar em Cristo'; aliás, muita gente (à grande maioria).
Depois que o homem usou mal o seu livre-arbítrio, cedo vieram consequências às mais desastrosas possíveis. Logo o Caim cometeu o primeiro homicídio, matando seu próprio irmão, o justo Abel (Gn 4.8). Feito isso e, recusando-se a enveredar pelo caminho do arrependimento, Caim fora banido da presença de Deus e seus descendentes passariam a ser denominados "filhos e ou filhas dos homens" (Gn 6.2).
Para demonstrar sua desaprovação, em face da corrupção e depravação total do gênero humano, A Trindade resolveu diminuir os anos de vida do homem para cento e vinte anos (Gn 6.3). Após essa decisão, poucos ultrapassariam essa faixa etária.
O historiador judeu de maior renome que conhecemos (Flávio Josefo — 37-103 d.C), disse que: "... os primeiros homens viviam centenas e centenas de anos, pois, de outra maneira jamais teriam conhecimentos profundos em geometria, matemática, e, principalmente, astronomia; porque, somente após seiscentos anos ocorre o grande ano no universo" (Tenho certeza que qualquer cientista sério dentre os integrantes da COMUNIDADE CIENTÍFICA a de convir comigo nisso).
A partir do instante em que os homens passaram a viver bem menos, o Criador passou a distingui-los como: "FILHOS OU FILHAS DE DEUS" (descendentes de Sete/filho de Adão) e "FILHOS OU FILHAS DOS HOMENS" (descendentes de Caim/também filho de Adão - rejeitado por Deus, após assassinar seu próprio irmão Abel/ato, do qual se recusou arrepender-se). Desde então, os filhos de Deus passariam a fazer parte de seu plano redentor que seria concluído com o primeiro advento do Cristo; não por acaso, ao morrer na cruz, Jesus Cristo fez questão de mencionar: “ESTÁ CONSUMADO!” e, os filhos dos homens passariam a integrar o grupo dos ímpios, pagãos ou gentios incircuncisos.
Dentre os filhos de Deus, Abrão (de Ur dos Caldeus/hoje, no Iraque) fora escolhido para formar um povo: seu, especial, zeloso e de boas obras (Tt 2.14); povo, do qual nos viriam os dois maiores legados que a humanidade já obteve: O Cristo e a Bíblia Sagrada.
Antes, porém, dessa eleição de Abrão (Hb. Pai elevado), posteriormente, tendo o seu nome mudado para Abraão (Hb. pai de uma multidão), o Senhor Deus Todo-poderoso efetuou grandes feitos neste planeta; dentre os quais, forçosamente, destacaremos:

• O dilúvio (que todos nós, desde crianças, sabemos ser uma história real -
recentemente atestada por cientistas e exibida com boa riqueza de detalhes na revista eletrônica mais famosa do País/Fantástico);
• O repovoamento da terra após o dilúvio;
• A confusão das línguas em Babel e detalhes pertinentes.

Trataremos também: do êxodo dos hebreus, da conquista da Palestina, do cativeiro, da primeira vinda de Cristo, da sua segunda vinda e de alguns dos eventos escatológicos que a sucederão. Detalhe: Na boa teologia, a história pode perfeitamente ser escrita de antemão. Isso é comum no livro de Deus, que é infalível (diga-se de passagem).

O DILÚVIO
Deus não tem prazer no perecer dos ímpios, por isso, tudo faz para que se arrependam e se voltem a ele (II Pe 3.9); que é generoso em perdoar (Is 55.7).
Decidido a exterminar os pecadores impenitentes, Deus achou, dentre eles, um que temia a ele. O justo Noé; com o qual celebrou duas alianças perpétuas. Alianças extensivas a toda a raça humana, às quais são:
1) a aliança de preservar sua família, da qual descenderiam todos os seres humanos desde então e;
2) a promessa de que jamais voltaria a destruir esta terra por causa dos seus habitantes (Gn caps. 6-9).
Assisti atenciosamente à matéria exibida no “fantástico” sobre a realidade do dilúvio. Notei que, em um dos pontos altos da reportagem, a locução (da Rede Globo) disse que: as geleiras dos polos derreteram e os oceanos aumentaram consideravelmente o seu nível… (pra variar). Naquele instante lembrei do texto Sagrado que diz: “… romperam-se todas as fontes do grande abismo e as ‘janelas’ dos céus foram abertas” (Gn 7.11); então choveu quarenta dias e quarenta noites; elevando às águas aproximadamente sete metros acima da montanha mais elevada (Gn 7.12,20).
Também na Rede Globo, eu vi (no bom programa do Jô), um arqueólogo dizer: “… a Bíblia é um livro sério e não pode ser questionado!”. Realmente, a Bíblia está acima de quaisquer questionamentos. Ela é a infalível Palavra de Deus. Deus não pode mentir! Se ele mentisse, logo, não seria Deus! Já os outros “deuses” não podem nem falar (Sl 115).

O REPOVOAMENTO DA TERRA APÓS O DILÚVIO
O dilúvio havia sido tão sério e abrangente que suas águas levaram mais de cinco meses para escoar por completo. Após aqueles dias Noé e seus familiares saíram da arca e, a partir daquela família o Soberano (Deus) daria prosseguimento ao seu plano original de povoar, no caso, repovoar, toda à face deste planeta.
Estudiosos e curiosos perguntam todos os dias: — “de onde viemos?” seria bem mais sensato indagar: Será que pertenço à linhagem de Sem, Cão ou Jafé? Porque, todos os seres humanos (dia 12/10/1999 chegamos e ultrapassamos à marca de 6.000.000.000 de habitantes) e desumanos que estão agora palmilhando sobre a face desta terra descendem: Ou de Sem ou de Cão ou de Jafé. Isso é um fato inegável!
Em Gênesis (capítulo dez) lemos o seguinte: “Estas são as gerações dos três filhos de Noé após o dilúvio:

• Descendentes de Jafé: Gomer (que veio a ser a Germânia e modernamente Alemanha), Magogue (corresponde à Rússia moderna), Tubal (hoje Tobolsk uma das principais cidades russas), Meseque (Moscou ou Moskva, como se escreve em russo) e Tiras… Togarma (Armênia e Turquia);
• Descendentes de Cão: Cuche (Etiópia), Mizraim (Egito), a propósito: muitos judeus chamam o Egito de Mizraim até hoje, Pute (atualmente Líbia) e a todos os povos cananeus. Dentre os filhos de Cuche também está Ninrode (que fundou o imperialismo e organizou a primeira rebelião contra Deus);
• Os descendentes de Sem foram: Elão (Pérsia — aquela Pérsia hoje se chama Irã, desde 1935), outros… e também a Eber (ascendente de Abrão e, consequentemente, pai dos hebreus)” (resumo Gn 10). Detalhe: o último versículo (32) diz o seguinte: — “Essas são as gerações dos filhos de Noé, e delas foram disseminadas todas nações na terra após o dilúvio”. Portanto, a maioria de nós descende de Jafé — só porque, ao abençoar seus filhos, Noé disse: “Alargue Deus a Jafé” (Gn 9.27); todos os outros, são descendentes de Sem ou de Cão.

A CONFUSÃO DAS LÍNGUAS
Eu Demétrio estou de volta à escola secular, de onde não mais pretendo me retirar. Há dias, numa aula de história, a então professora disse com todas as letras…, com base em conclusões da apostila, que a torre de babel fora um dos maiores empreendimentos de Nabucodonosor, rei da Babilônia… então discordei e argumentei que entre aquela torre e o reinado de Nabucodonosor haviam passados mais de mil anos.
Após o terremoto que sacudiu e abalou os alicerces da Cidade do México (1986) e catástrofes no continente africano naquele mesmo contexto, o mundo mobilizou-se para socorrer às vítimas daquele incidente lamentável e o Michael Jakson (compôs a melhor música de sua carreira) reuniu os quarenta cantores melhores do mundo e promoveram uma campanha: “USA FOR ÁFRICAN” (respectivamente).
Após o recente terremoto, de Porto Príncipe (no Haiti), a CNBB & Cáritas acabam de lançar uma campanha para angariar fundos, que serão cedidos aos pobres flagelados. Em fim, sempre existirão pessoas e organizações filantrópicas e “pilantrópicas” dispostas a participar de alguma forma da vida dos sofredores.
Voltemos ao tempo do Ninrode (o bisneto de Noé). Poucos dias após o dilúvio ele reúne seus compatriotas e lhes declara: — “Esse Deus (que acaba de nos enviar um dilúvio), é muitíssimo perigoso… ‘vocês precisam de alguém — que lhes dê segurança, senão vocês dançam, dançam, dançam…!’ vamos fazer um pacto: vocês me apóiam e eu vou protejo desse Deus tirano, que obviamente quer a vossa destruição (paráfrase). Façamos uma torre (de tijolos) cujo topo toque os céus, destarte, não teremos que nos espalhar por toda a face da terra… e, se Ele nos surpreender com outro dilúvio como esse, nós estaremos seguros”.
Eles iniciaram àquele empreendimento e foram tão longe…, que o seu projeto começou a incomodar a Deus, que reuniu o conselho divino (a Trindade) e disse: — “… desçamos e confundamos as línguas deles, assim, não compreendendo uns aos outros, abandonarão à obra”. Antes desse incidente, todo aquele grupo falava apenas uma língua (não havia com Ninrode ninguém bilíngue nem poliglota). Por outro lado, afirmar que toda a humanidade possuía apenas um idioma é tolice e ou falta de atenção ao contexto do Gênesis (rever cap. 10 aqui). Onde está dito claramente que havia vários idiomas.

O ÊXODO DOS HEBREUS
Não é possível ir direto ao êxodo, sem dar uma ‘espiadinha básica’ nos eventos que o antecedem. Pois bem, antes da saída (êxodo é saída) daquele povo da terra do Egito, ocorreu sua entrada ali. Sua entrada, os eventos anteriores e posteriores, sua permanência ali por quatrocentos e trinta anos (Gn 15.13; At 7.6; Gl 3.17) Contradição? Obviamente não. Os hebreus não foram escravos durante todos aqueles anos (Gn 49; 50).
Deus é Onipotente! De modo relativamente simples criou os céus, a terra e tudo que há neles; ao eleger Abrão, mudou-lhe à vida e até o nome. Certo dia Deus lhe disse: “… a tua descendência será peregrina em outro país e consequentemente escrava por quatrocentos anos, porém, eu os tirarei dali e julgarei à nação que a tiver feito sofrer” (Gn 15.13,14).
Tudo isso se cumpriu na história daquele povo. Os irmãos de José o venderam e ele foi parar no Egito, onde Deus o fez governador e salvador do todo o mundo até então conhecido. Não foi por acaso que o faraó mudou-lhe o nome para Zafnate-Paneã! (Gn 41.45). Trata-se de um termo que em egípcio significa: “O SALVADOR DO MUNDO”.
Ocorre que o livro de Gênesis termina no capítulo 50 e entre ele o (livro) do Êxodo passaram-se muitos anos. Então se levanta um faraó que não tivera o menor respeito pela memória e importância de José (Êx 2).
Aquele chama os seus conselheiros (subentendido) e lhes diz: “Vejo que esses hebreus já são maioria, no Egito… em caso de guerra declarada, já pensaram, que será de nós se eles se unirem aos nossos adversários? Contudo, há um jeito de frear o seu crescimento. O meu plano é simples — A partir desse decreto: Todos os hebreus do sexo masculino serão lançados no Rio Nilo assim que nascerem. Porém, às meninas, pouparemos”.
Parecia uma simples astúcia de um rei inteligente e preocupado com a explosão demográfica de seus escravos. Mas, na verdade, fora uma tentativa satânica de destruir os ancestrais do Cristo, minando o plano redentor de Deus.
Aquele plano diabólico e maquiavélico não funcionou. Deus jamais será surpreendido!
Enquanto o grão-sacrificador (sacerdote) egípcio previa que por aquele tempo nasceria um libertador entre os hebreus, que deveria ser cortado o quanto antes. O Soberano e Eterno Deus orienta um casal a esconder (despretensiosamente) seu filhinho durante três meses, lança-lo no Nilo e, então, usa justamente à filha do faraó para salva-lo e adotá-lo, criando e educando-o (por conta dos seus possíveis algozes). Por isso ele se chama Moisés, que significa: “Tirado das águas”.
A propósito: Deus sempre esteve no comando de tudo e de todos, pois, Ele é livre para fazer o que bem entender! No meu querido nordeste, a gente diz: “Quem pode, pode…” (adágio popular).
Após dar um verdadeiro show, onde mostrou aos egípcios — quem realmente é Deus, o Senhor tira dali o seu filho (Os 11.1), conduzindo-os — quase dois milhões de hebreus, milagrosamente, durante quarenta anos num deserto, onde não dá nem capim. Só o Senhor é Deus!

A CONQUISTA DE CANAÃ
Para fazer seu povo possuir à terra prometida (Canaã), Deus não mais precisa de um pastor, libertador ou legislador, mas, de um general para enfrentar e vencer fortes inimigos; então, ordena a Moisés que suba ao cume do Nebo, de onde lhe mostra à terra e o recolhe dali, sem deixa-lo morrer. Essa é realmente a minha modesta opinião, por isso compus para meu modesto blogger: http/ademetriosilva.blogspot.com (merchandising) a seguinte postagem:

“O DEFUNTO QUE NÃO MORREU”

Há quase quarenta séculos, no antigo reino do Egito;
Só pra cumprir uma promessa do Deus Santo e infinito;
Nascera um lindo bebê — que causara admiração…
Seria homem mui capaz e se opondo a satanás, libertou sua nação!

Em certa altura da história da décima oitava dinastia…
Seu povo crescera tanto, até causar agonia…
Satã logo bolou um plano pra por fim ao crescimento;
Usou um tal de Faraó — o maior rei daquele tempo.

Matem todos os meninos! Dizia ele às parteiras.
Mas elas temeram a Deus e por causa dos atos seus,
Tiveram os seus nomes inseridos junto aos dos santos remidos.
Porque há um Deus de amor que, a todos recompensa,
Independente de sua cor, da raça, dos bens e da crença.

Três meses ele ficou escondido… feito quase impossível.
Então (o) puseram no Nilo — Símbolo da vida do Egito.
Porém, nunca estivera sozinho — o “indefeso” menininho!
Contava com Miriã, sua querida irmã... Que de longe o seguira;
Até que a “primeira-filha” — grande princesa do Egito…
Descera àquele rio, levando ‘outras’ consigo...

Sua criada o apanhou — Vejam! É um menino hebreu!
Naquele instante ele contou com a ajuda do céu;
Sua vida ou sua morte, nas mãos da “futura rainha”;
Porém, veio a sua irmã — uma simples menininha...
Quer que eu chame uma escrava pra criá-lo pra senhora!
Então disse: Ótima idéia. Mas, só vá se for agora!

Cresceu como um grande príncipe, instruído na ciência.
Tudo soubera do Egito — nada deixou de sua crença...
Recusou ser o herdeiro do trono de Faraó.
Depois “fugiu” para um deserto — onde pensara estar só...

Até que um dia avistou uma “sarça” que ardia...
Era um fogo assustador, porém, não a consumia.
Tenho que chegar mais perto; perto dessa grande luz.
Teve um encontro com Deus — representado por Jesus...

Tira o sapato do pé! O lugar agora é santo!
E para aumentar sua fé — quem sabe em forma de canto;
Disse: “EU SOU O ÚNICO DEUS — Que apareceu a Abraão...”.
Desci pra salvar meu povo. Volte ao Egito de novo…
E tire-o da escravidão!

Graças ao braço sempre estendido, do Santo de Israel;
Eles saíram do Egito rumo ao destino seu...
À terra da promessa — onde mana: “leite e mel”;
Terra tão boa que muitos a têm comparado com o céu.

Bem mais de 600.000 homens — prontos para irem à guerra
Fora o número daqueles que ‘a caminho’ puseram-se...
Teriam entrado na “herança” se não lhes faltasse fé!
Deixaram a Deus tão descontente que, jurou matar àquela gente;
Salvo, Calebe e Josué.

Às margens do rio Jordão... Já no limite daquela terra
Despede-se da multidão e, logo sobe a serra...
Aquele que o sucedeu — terminaria o seu livro;
Admitindo — “… Ele morreu e teve o corpo escondido”.
A propósito: nem mesmo Satã (de quem nada se pode esconder)
Sabe onde está o seu corpo e com Miguel foi contender!

Se o Deus que trasladara Enoque e arrebatou Elias
Realmente é o mesmo Deus a quem tão grande homem servia…
Convém lembrar que na história já houve muitos profetas!
Mas, nenhum outro teve a glória de (com sua face descoberta);
Mostrar tanta intimidade com o Criador da sua raça;
Tampouco a grande honra de falar-lhe cara a cara!

Pouco menor que Jesus — mais famoso que Samuel!
No rosto trazia uma ‘luz’ cujo esplendor excedeu…
Ao sol quando brilha forte no maior calor do dia…
Um líder daquele porte, o mundo jamais veria!

Em pleno Novo Testamento, o Messias ensinou;
Que o homem uma vez morrendo — um ‘abismo’ se formou…
Torna-se, portanto, impossível que ele retorne aqui.
E, nem mesmo insistindo com Deus…
Teria o corpo seu, o direito de ir e vir!

Eis que eu vos digo um ‘mistério’: No monte da transfiguração;
Sem que abrissem o cemitério pra sua ressurreição
Lá estava aquele homem a conversar com o Senhor;
Elias estava ali também e a Pedro emocionou!

No livro do Apocalipse — duas ‘testemunhas’ do bem
Farão muitas maravilhas com o poder que elas têm…
Aquele homem é uma delas (admite a teologia).
E (como todo ser humano) terá de morrer um dia.
Seus corpos serão expostos na praça da grande cidade.
E a TV irá mostrar para toda a humanidade…

De que homem falo eu? Seria de Jeremias?
Seria de Paulo, Pedro, João ou do filho de Maria?
Estou falando de Moisés — um dos homens mais fiéis
Que este planeta conheceu!
Santo servo do Senhor! Cujo sepulcro não se achou…
Do: ”DEFUNTO QUE NÃO MORREU!”.
Evangelista: Demétrio.

O Senhor passa o comando daquele grande povo para as mãos de Josué e dá-lhe as primeiras instruções — garantindo estar ao seu lado como estivera sempre ao lado de Moisés (Js cap. 1/todo).
Os próximos vinte e três anos seriam de antagonismos e divisões de glebas e mais glebas de terras entre tribo e tribo; entretanto, o (fiel) servidor (e bom discípulo) de Moisés estava preparado para aquela missão, que levou a efeito (com sucesso).
Dividida à terra entre cada família dos filhos de Israel, não demorou para que virassem às costas ao Deus que os guiara no deserto e os fizera entrar e possuir à herança prometida a Abraão e aos seus descendentes para sempre. Logo eles se voltariam para os falsos deuses daquela gente, lhes prestariam homenagens e cultos pagãos, sacrificariam seus filhos a Moloque (Milcon em Amom e Baal em Israel).
Para Deus a rebelião, a idolatria e a feitiçaria são graves pecados, exatamente iguais, e passíveis das mesmas sanções (I Sm 15.23).
Inicialmente eles experimentaram à teocracia. É isso mesmo, O GOVERNO DE DEUS. Que obviamente não funcionou; não porque Deus teria quaisquer impedimentos e ou dificuldades de governar, é evidente que o governo de Deus é o melhor; mas, o seu governo está condicionado à nossa capacidade de obedecer-lho. Condição, a que eles (os hebreus) foram incapazes de se submeterem.
Cada vez que caiam em graves pecados o Senhor os castigava, então se arrependiam, voltando-se para ele, que os perdoava e lhes dava um juiz que os julgasse por alguns anos, de relativa prosperidade, morto o (a) juiz (a), eles tornavam a cair em graves erros (sem contar às vezes que os próprios juizes cometiam sérios equívocos). Foram assim os primeiros 345 anos (aproximadamente), de terra prometida; até que:
No momento em que tinham o melhor juiz de sua história (Samuel), que também fora grão-sacrificador e profeta (tornando-se o homem mais honrado de toda a Bíblia), pediram para si um rei, só para poderem se assemelhar às outras nações! (I Sm cap. 8/todo). Deus lhes deu o tal rei, Saul (filho de Quis), benjaminta de Gibeá; porém, aquele rei logo se desviaria de sua vocação inicial e se voltaria às práticas abomináveis do espiritismo daquela época (I Sm 28).
Morto Saul (I Sm 31), o Senhor deu a eles o melhor rei de quem o mundo já teve a honra de ouvir falar. O rei Davi (belemita filho de Jessé, de quem também descende o Cristo). Aquele Davi é tão importante para aquele povo que, ainda hoje, a maior honra da qual um soldado judeu pode se gabar para o resto da vida é vigiar o túmulo de Davi (disse-me o pastor Marciano, em 1997, quando visitou àquele país).
Pena que no mesmo adágio onde lemos que: “… não há mal que não tenha fim…, também vemos que: não há bem que sempre dure!”. O reino davínico durou apenas quarenta anos, depois vieram os reinados: de seu filho (Salomão) e dos demais, que foram deixando pouco a pouco (alguns a passos largos) os caminhos de Davi e metendo o povo e os reinos (pois logo houve uma divisão que por mais de 120 anos os dividiu) em Norte (Israel) e Sul (Judá), num abismo cada vez mais profundo, que culminou com três grandes crises lembradas pelo acróstico ABC.

• A crise assíria;
• A crise babilônica e
• A crise do cativeiro (que Deus chamou de remédio — II Cr 36.16).

O remédio de Deus funcionou e, desde o cativeiro babilônico o seu povo jamais voltaria a ser acusado de idolatria.
Eles têm vários pecados, dentre os quais, a culpa pelo assassinato do seu Cristo (Mt 27.25); porém, idolatria, nunca mais, haja vista que condenaram Jesus à morte alegando que estava blasfemando ao admitir sua deidade (Mt 26.65).
Não dá para passar por essa porção de sua história sem mencionar Daniel (príncipe que muito trabalhou para Deus em prol de seu povo nos reinos de Nabucodonozor, Nabonido, Belsazar e Dario — da Babilônia e da Pérsia), Mordecai e Ester (Pérsia). Esses dois com maior riqueza de detalhes.
Quando o general de Nabucodonozor (Nebuzaradã) invadiu Judá e tomou Jerusalém, na primeira leva de cativos (606. a.C.), Daniel e seus três companheiros fiéis: Hananias, Misael e Azarias foram deportados para a Babilônia, onde serviram na corte daquele país (ver Daniel, o livro de…).
Terminados os setenta anos de cativeiro, para que se cumprisse em sua totalidade à profecia de Jeremias (caps. 25 e 29), Deus despertou o espírito de Ciro (rei persa), para que autorizasse o retorno dos judeus para a Palestina (II Cr 36.22, 23). Como muitos judeus tivessem prosperado mesmo como vassalos, nem todos voltaram de imediato à sua pátria. Passados uns sessenta anos, passaria a governar à Pérsia (um ‘tal’ de) Assuero (título que supostamente significa o poderoso), O ASSUERO QUE REINOU DESDE A ÍNDIA ATÉ À ETIÓPIA (Et 1.1), possivelmente o Xerxes II.

MORDECAI E ESTER — Os homens não estão preparados para serem muito poderosos. Então aquele ‘poderoso’ resolveu exibir o seu poder. Promoveu uma grande festa de 180 dias (seis meses) + uma semana (adicional), onde mostrara à glória de seu reino e à magnificência de sua suposta majestade.
Acabados aqueles dias e estando tão bêbado que o seu ‘coração’ estava literalmente ‘feliz’, lembrou-se que era casado! (Parece absurdo, mas, eu mesmo conheço homens que trocam à companhia de uma bela esposa por uma latinha (350ml) de cerveja). Há maridos para todos os gostos!
Mais que isso (o Assuero), resolveu expor à formosura de sua bela rainha (Vasti), que por sua vez, de bom caráter que fora, não quis aparecer em público usando apenas à sua coroa real (v. 12).
Julgada pelos príncipes daquele país, que até hoje é o mais machista e intolerante do planeta (o Irã de Marmmud Armadinejad), ficava atrás apenas do Afeganistão (arrasado desde o segundo semestre de 2001); Vasti fora imediatamente deposta e, passados quatro anos, seria lançado um concurso de beleza no qual seria eleita a nova rainha para ocupar seu lugar.
Àquela altura Deus (cujo título não aparece no fantástico LIVRO DE ESTER — pois, não se faz necessário — haja vista sua ação estar muitíssimo clara ali) antevia o mal que seu arquiinimigo tentaria fazer abater sobre seus parentes terrenos (os judeus); então entraram em cena: Mordecai (o primo) e Ester (a prima e filha de criação).
O concurso reuniu 400 moças (diz Flávio Josefo/ incontestável historiador judeu), mas, nenhuma delas pode superar a Hadassa (que é Ester).
Enganado o enganador resolve se utilizar de um patife por nome de Hamã (descendente de Aguague rei dos amalequitas que, poupado por Saul quando esse desobedeceu à ordem de Deus (I Sm 15), teve tempo de gerar sucessores). Esse malvado Hamã, sendo aparentemente o mais eminente dos ministros daquele reino, se chegou ao rei e lhe prestou a seguinte informação: — “Existe no teu vasto império ó grande rei, um povo diferente de todos os outros povos (nisso ele tinha razão), pois: “Israel habita só e jamais será contado com as outras nações” (Nm 23.9), esse povo, dizia Hamã, não respeita às tuas leis ó rei… pelo que não te convém deixa-lo ficar… dá-me autorização para destruí-lo, então eu abastecerei de prata os teus tesouros além de financiar o extermínio” (inclusive dos inocentes). O insensato rei deu-lhe a autorização e, como se fora pouco, selou o edital com o seu anel.
Supersticioso em extremo, o Hamã resolveu lançar um dado (Hb. pur) para saber em que mês e dia ele mandaria matar seus inimigos, os judeus. Normalmente Deus não se intromete em jogos; porém, toda regra tem exceção.
Naquele dia o dado de Hamã, sem que ele soubesse o porquê, concedeu, aos judeus, mais de onze meses de tolerância (Et 3.13), tempo mais que suficiente para o Senhor dos senhores mexer os seus pauzinhos (calma e pausadamente).
Nos últimos três dias tive a oportunidade de ler um dos livros de minha modesta biblioteca (A INQUISIÇÃO) “e os instrumentos de tortura da idade média”, onde está dito com cada uma das letras às quais aquele texto tem direito, que: “O SUCESSO E OU O INSUCESSO DOS PAÍSES ESTÁ DIRETAMENTE RELACIONADO À MANEIRA COMO TÊM RECEBIDO OU TRATADO OS JUDEUS”. Não foi por acaso que Jesus disse: “tudo que vocês fizerem a um destes meus ‘pequeninos’ irmãos a mim o fizestes” (Mt 25.40). Em que outra nação Jesus possui irmãos segundo a carne a não ser entre os judeus?
Portanto, está de pé o seguinte texto: “Orai pela paz de Jerusalém; prosperem aqueles que a amam” (Sl 122.6); logo, os inimigos deles não hão de prosperar, como jamais prosperaram.
Pois bem, enquanto corriam os meses que culminariam com a destruição dos judeus, o judeu Mordecai continuara à porta do palácio de Susã à espera de notícias de como passara sua “filha do coração” (Ester).
Um dia ele ouviu uma trama para assassinar o rei, contou-o à Ester e essa ao rei. Investigados, Bigtã e Teres
foram declarados culpados e o rei salvo do possível golpe de estado. O ato fora registrado e arquivado no livro das crônicas pessoais daquele rei.
Enquanto isso chega o Hamã à sua esposa Zeres e aos seus empregados e diz-lhes:

— “Eu estou me tornando cada vez mais eminente e, até para as reuniões mais intimas entre o rei e sua rarinha nenhum outro é convidado senão eu… porém, eu não posso ficar plenamente satisfeito enquanto ainda vir o judeu Mordecai assentado à porta daquele palácio, além disso, ele é o único que não se prostra perante mim” (paráfrase). Judeu de verdade, assim como crente de verdade, não se prostra perante homens!

Então sua (infeliz) esposa e seus (incompetentes) funcionários lhe deram à seguinte sugestão:

— “Mande fazer uma forca de cinquenta côvados (mais ou menos 24m) de altura e, nela, enforque esse judeu insolente” (Mordecai).
— Que ótima ideia! Farei isso imediatamente, aspirava Hamã.

Repita-se que: DEUS ESTÁ NO CONTROLE, INCLUSIVE DA HISTÓRIA.

Um rei que praticamente governara o mundo inteiro teria motivo para sofrer insônia? Obviamente não. Entretanto, naquela mesma noite o Assuero perdeu o sono; perdeu o sono e adquiriu um inexplicável desejo de ler. Então lhe trouxeram justamente o livro das crônicas daquele reino, onde ele achou o local que narrara à denúncia de Mordecai, que salvara sua vida.
Nisso amanheceu e, enquanto o Hamã madrugou para buscar autorização ao enforcamento de Mordecai; ao chegar, o rei percebe a presença de alguém no seu pátio e indaga:

— Quem está lá fora? Um dos servos responde,
— É Hamã, senhor. Ele acabou de chegar.
— Faça-o entrar.

Assim que o Hamã entrou o rei lhe dirigiu à seguinte pergunta: “O que você acha que se deve fazer ao homem a quem o rei deseja honrar?”. O homem a quem o rei deseja honrar…, pensou Hamã, só pode ser eu! Então disse: “Tragam-se as vestes reais, o cavalo no qual o rei costuma montar, ponham na sua cabeça uma coroa real, entreguem os trajes e o cavalo a um dos príncipes mais eminentes que o puxe pelas ruas de Susã e, enquanto o leva, apregoe diante dele em alto e bom som: É assim que se faz ao homem a quem o rei deseja honrar” (Et 6. 6-9).
Então disse o rei a Hamã: “Apressa-te e faz isso para com o judeu Mordecai. Ah! E não deixe de cumprir cada uma dessas lindas palavras!” (v. 10). Deus faz questão de exaltar (publicamente) os humildes e humilhar (publicamente) os soberbos.
Após puxar àquele animal em cada uma das ruas de Susã, pagando o maior mico…, Hamã volta envergonhado para a sua casa, onde ouve o discurso desanimador de sua querida esposa. Ela lhe disse: “Se esse homem, perante o qual você já começou a cair, é judeu, logo, não prevalecerás contra ele nem contra o seu povo” (subentendido).
Naquela mesma noite Hamã seria denunciado pela rainha Ester e morto justamente naquela forca que erigiu para Mordecai. Quanto ao seu plano de exterminar os judeus. Vale à pena ressaltar que, há poucos dias eu assisti (na Rede Globo) uma reportagem, onde fora vaticinado o seguinte:

— “O PODEROSO EXÉRCITO DE ISRAEL JAMAIS PERDEU UMA GUERRA”.

Os judeus só necessitam de autorização para guerrear… pois, eles realmente são invencíveis! Não é à toa que desde os bons tempos de Moisés se lê: “O Senhor pelejará por vós e vós vos calareis” (Êx 14.14). Com o Capitão dos Exércitos do Senhor ao seu lado (Js 5.14,15), tudo que o Assuero teve a fazer foi autorizá-los a se defender e se vingarem de seus inimigos. Querem mais? Leiam o Livro de Deus (todo).
Passaram-se muitos e muitos anos, a Pérsia caiu, a Grécia se levantou e também caiu, Roma dominou todo o mundo e também caiu. Antes, porém, de sua eminente queda aconteceram fatos narrados direta ou indiretamente por todos os historiadores famosos do universo. Fatos que, por não terem se passado em qualquer canto (At 19/palavras de Paulo), estão grafados nos anais da história.
Dizem que em junho de 1969 o homem pisou o solo lunar. Pisou e dali teria dito: “Este é apenas um pequeno passo para o homem, mas, um gigantesco salto para a humanidade” (Astronauta). Também está dito que naquela época, alguém argumentou que aquele seria o fato mais importante da história da humanidade, ao que o sábio pregador Billy Grã teria dito: “Não”. Este não é o dia mais importante de nossa história. O dia mais importante da história humana é aquele no qual um homem, chamado Jesus, foi crucificado numa dura e rude cruz e, dela, exclamou: “Nas tuas mãos eu entrego o meu espírito!” (Jo 19.30); na sequência, a terra tremeu, houve sérios abalos sísmicos, túmulos foram abertos (automaticamente), no momento de sua ressurreição e muitos santos saíram das sepulturas e apareceram (ressuscitados), a muitos. Nada disso ocorreu durante a suposta chegada do homem à Lua.
De propósito omitimos à famosa referência de Gn 3.15 até esta altura. Caídos os nossos primeiros pais (Adão e Eva), o Senhor reuniu-se com eles e lhes deu sentenças eternas, pela ordem: a Adão (que obviamente não quis assumir sua culpa), a Eva (que tentou passa a responsabilidade à serpente) e à serpente (que havia incorporado o diabo). A essa e, por extensão, ao diabo, o Senhor Deus disse o seguinte: “Porei inimizade entre ti e a mulher; entre a tua prole e à sua; essa te pisará à cabeça e tu lhe ferirás o calcanhar”.
Desde então, todos nós só acreditamos na morte de uma serpente, após esmagar-lhe à cabeça. Não fosse a intervenção do IBAMA (que julga um sucuri mais importante que o coitado que, tentando escapar de seu laço, a matou — prendendo-o por crime ambiental inafiançável e o condenando imediatamente a R$ 500,00 de multa), não sobrariam tantas “cobras”. Digo: cabras… para promoverem o mensalão do DEM/DF e às acaloradas altercações do Senado (inclusive). Onde justo o cara que um dia chamei de um dos homens mais inteligentes deste País, diz textualmente ao seu colega senador, Simom (Pedro): “me engula, me digira e me cague”.
Pregadores preguiçosos que não cultivam o bom hábito de buscar no livro do Senhor (Is 34.16) saem por aí a apregoar que, houve uma peça teatral no inferno, onde, ao morrer, Jesus teria se dirigido pessoalmente a Satã:

• Lançando-o ao chão;
• Pisando-lhe à cabeça;
• Humilhando-o perante os seus súditos e consequentemente;
• Lhe tomado às chaves de sua casa. Do inferno.

Balela… Balela… Balela! A despeito do sagrado contexto de Paulo aos gálatas:

• Não é do feitio de Jesus agir dessa maneira;
• As chaves, tanto da morte quanto do inferno, sempre estiveram nas mãos daquele que, com justiça, é o único que pode julgar os vivos e os mortos. Do que já nos deu certeza ao reerguer-se de entre os mortos (Ap 1.18; 3.7; At 17.31); se transformando nas primícias dos que agora dormem (I Co 15.20), isto é, dos que estão mortos;
• O “pisará à tua cabeça” de Gn 3.15, em relação ao diabo, significa frustrar os seus planos, o que Jesus realmente fez ao exclamar: ‘está consumado!’ e (depois), ressurgir ao terceiro dia.

Por isso, quando crianças, cantávamos: “Ressurgiu vitorioso, foi de volta para o céu; deixando sua promessa que mui breve a de voltar. Sempre orando e vigiando nós devemos (de estar), esperando o momento que ele vai manifestar” (As Batidas do Martelo/ lindo hino, por sinal).
Eventos, e mais eventos têm ocorrido no mundo e, inevitavelmente, vai continuar a acontecer, especialmente catástrofes como: Guerras, rumores (ameaças) de guerras, fome, epidemias, (pandemias) terremotos (inclusive tsunamis) em vários lugares (Mt 24.6).
Entretanto, jamais houve um evento tão importante e esperado quanto o mais aguardado pela igreja. A saber, o seu rapto (arrebatamento).
Será a segunda vinda do Cristo. Evento que está muitíssimo próximo. Já às portas (Mt 24.33). Essas palavras são atribuídas a ele!
Depois disso o mundo será outro; ou seja, deixará de ser mundo. Passará como por um estrondo; os seus elementos arderão em chamas (Ml 4.1; II Pe 3.7,11,12). Aí sim, esta terra virá a ser uma bola de fogo! Literalmente (II Pe 3.12); como dizem (os professores primários) que ela era no princípio.

desenvolvendo...
Trataremos também: …, e eventos escatológicos que a sucederão. Detalhe: Na boa teologia, a história pode perfeitamente ser escrita de antemão. Isso é comum no livro de Deus, que é infalível (diga-se de passagem).




























ESCATOLOGIA

A escatologia bíblica tem sido objeto de ‘especulações’ inúteis e equívocos, os mais absurdos, ‘graças’ (principalmente), à falta de observação por parte daqueles que se aventuram nesse aparente abismo.
Evidentemente, escatologia não é fácil, nem é para quem quer. Mas também, não é nenhum ‘bicho’ de sete cabeças, embora haja nela bichos de sete cabeças (inclusive).
O livro mais ‘complicado’ da Bíblia e também mais utilizado para estudo dessa fascinante matéria (Apocalipse) começa com as seguintes sentenças: “Revelação de Jesus Cristo, que Deus lhe deu para mostrar aos seus servos…” (Ap 1.1). Se até o livro mais difícil é para: mostrar, logo, Deus não tem nada a esconder. Ao contrário, os seus segredos estão à nossa disposição (Sl 25.14).
O termo Apocalipse, aliás, vem do grego “Apocálupsis” e significa literalmente: revelação. É como abrir uma cortina e mostrar o que estivera escondido atrás dela.
Muitos “telogos” (como diz meu amigo Teodoro de Barros, Lázaro — de Pontalina-GO) se perdem facilmente na sua ‘interpretação’ e cometem erros muito graves e ou atribuem sérios equívocos a Jesus e ou à sua Santa e Infalível Palavra, simplesmente por falta de ler calma, clara e corretamente um texto, antes de propor sua interpretação e exposição.
Pela ordem, o que os mestres e os ‘mestres’ em escatologia (teólogos e ‘telogos’ - respectivamente) ensinam? Em geral ensinamos sobre:

BREVE ÍNDICE ESCATOLÓGICO

 Onde Estão (deveriam estar) os Mortos;
 O Rapto da Igreja;
 A Instalação do Governo do Anticristo;
 As Setenta Semanas de Daniel;
 A Grande Tribulação;
 O Julgamento das Nações;
 O Milênio;
 A Última Revolta de Satanás;
 O Juízo Final;
 O Eterno e Perfeito Estado.

Particularmente eu gosto mais do sumário dos eventos escatológicos de “Escatologia Bíblica” (EETAD). Que é bem mais amplo (com 22/26 divisões). Porém, temos pouco espaço. Vamos focar apenas em alguns pontos aparentemente divergentes.
Não vamos ficar presos ao Apocalipse (exclusivamente), pois, há vários outros textos na Bíblia que trazem detalhes impressionantes para melhor compreensão e reflexão nossa. Detalhe: A Bíblia é o único livro deste planeta em que a história normalmente é escrita com boa antecedência. É o livro de Deus! Quem pode, pode.
Normalmente um bom sumário escatológico começa a partir do arrebatamento (rapto) da igreja. Tema que o apocalipse: não nega, mas também não traz. Embora o texto chave de apocalipse realmente seja 1.7 “Eis que vem com as nuvens, e todo olho o verá; até mesmo aqueles que o traspassaram. E todos se lamentarão sobre ele. Certamente. Amém”. Entretanto, em nenhum dos seus 405 versículos está explícito o termo arrebatamento (é desnecessário).
O apocalipse não trata (direta ou literalmente) do arrebatamento, trata da revelação de Cristo em glória (Mt 25.31-46; Jd 14; Ap 1.7; 19.11-18). Sabemos que a (tríplice) divisão do livro está muito clara, pois, em Ap 1.19, João é ordenado a tratar das coisas:

1. Que viu (cap 1);
2. Que são (caps 2 e 3) e;
3. Que hão de acontecer (caps 4-22).

Apesar da eminente presença do elemento profético também nos três primeiros capítulos (onde quase 100% já estão cumpridos e ou cumprindo-se), a porção mais importante deste santo e canônico livro a ser discutida aqui serão os capítulos 4 a 22 (do arrebatamento ao estado perfeito e eterno), cujo cumprimento é futuro, confiável e certo, como são confiáveis e certos todos os desígnios de Deus!

O ARREBATAMENTO

O leitor deve estar esperando achar à devida coerência para o termo ‘arrebatamento’ inserido aqui, uma vez que já informamos que ele não aparece no apocalipse. Também dissemos que o termo é desnecessário. Desnecessário, porque o cap. 4 de apocalipse começa com o céu literalmente aberto e o Senhor (preposto) dizendo a João: “Sobe para cá” (v 1).
Desde então, nem o apóstolo nem a igreja são mais mencionados na terra. Então, é evidente que aquele arrebatamento de João tipifica o rapto futuro da igreja.
Precisamente para que não sintamos falta do termo arrebatamento ou rapto durante o nosso estudo dissemos que vamos utilizar outros trechos bíblicos. A Bíblia está repleta de passagens eivadas de detalhes sobre o arrebatamento; portanto, não é apenas uma tese nossa, é uma doutrina irrefutável! Pode-se considerar um dogma (um ponto indiscutível em nossa doutrina cristã).
Desde os velhos e bons tempos de Enoque (o sétimo depois de Adão, da linhagem de Sete) pregam e especulam sobre a segunda vinda de Cristo (Jd 14). “Toda a Escritura é divinamente inspirada e proveitosa… Para que o homem de Deus seja perfeito…” (II Tm 3.16,17).
Daniel, por exemplo, muito se esforçou para saber, inclusive, que dia este ‘sistema de coisas’ acabaria.
Bondosamente Deus lhe mostrou muitos detalhes importantes e indispensáveis à exegese escatológica moderna.
As setenta semanas (ilustradas no gráfico simples a seguir) são ‘peças’ indispensáveis nos sermões e estudos escatológicos de quaisquer mestres que se prezam, embora, incompreendidas e ou mal explicadas por alguns de nós.


445 a.C. (início)
Sete semanas (49 anos)
Sete semanas + sessenta e duas semanas = sessenta e nove semanas… (483 anos).

Observação: cada ‘dia’ dessa ‘semana’ equivale à um ano.

A propósito: conforme o calendário em uso, Jesus nasceu no ano 5 a.C. por isso a soma entre 445 e sua morte não bate. 69ª semana (o Messias é morto).






O “tempo dos gentios” e a implantação da igreja (intervalo).
Já dura mais de 2.000 anos (desde 605 a.C.). Termina sete anos após o arrebatamento. Depois da GT. 70ª semana (GT).
“Setenta ‘setes’ (490 anos) estão determinados sobre o teu povo (Israel) e sobre a tua santa cidade (Jerusalém)” (Dn 9.24).


Do ponto de vista de muitos, estamos passando o: ‘carro na frente dos bois’ indo direto às setenta semanas de Daniel, no entanto, as setenta semanas são um ‘pano de fundo’ sobre o qual repousam todas as profecias. Até mesmo o próximo grande evento escatológico e também mais aguardado pelos santos de todo o mundo (o rapto) se encaixa perfeitamente nessa ‘planilha’ entre as semanas 69 e 70 (diga-se de passagem).
Quando será o arrebatamento? Não sei. Mas estou esperando-o para hoje. Ora vem Senhor Jesus!
À ‘pergunta’ (idiota)— “quando será o arrebatamento?”. Não deve nem haver tentativa de se elucidar, haja vista que: “… daquele dia e hora ninguém sabe…” (são palavras de Jesus! — Mt 24.36; Mc 13.32). Só Ele sabe quando este “evento glorioso”, ou “à volta do Poderoso” (hino/Trio Alexandre) vai se cumprir.
Nesse ponto, alguém poderia argumentar: — Para que nos serviria o texto de Mateus 24.34? Jesus fixava uma data (14 de maio de 1948?) para que, a partir dela, pudéssemos calcular melhor os tempos e estações relacionados à sua vinda? Não. A nós não compete saber os tempos e as estações que o Pai, sabia e definitivamente escolhera para cumprir os seus imutáveis propósitos, só precisamos estar cheios do Espírito Santo para testemunhar dele! (At 1.7,8).
Jesus fora perfeito e jamais cometera um único deslize (Jo 8.46), tampouco deixou pistas que pudessem ser utilizadas para ‘calcularmos’ (em vão), o dia do arrebatamento; apenas nos garantiu que vem, e acrescentou: “estai apercebidos”, isto é, prontos! Pois: “O Filho do homem a de vir à hora em que vocês menos o esperarem” (subentendido).
Como explicar o texto e o contexto de Mt 24 e outros similares? Para começar, o Mateus 24 é tão ‘complicado’ que o autor daquelas infalíveis palavras (o próprio Jesus) disse: “quem lê, entenda” (Mt 24.15).
Não devemos ignorar que em Mateus, capítulo 24, o Senhor Jesus Cristo respondera (simultaneamente) a três indagações. Vejamos: — Observe que, os seus discípulos se chegaram a ele (em particular), no monte das Oliveiras, e lhe indagaram: — Dize-nos:

a) Quando serão essas coisas (a destruição de Jerusalém e de seu templo);
b) Que sinal haverá da tua vinda (certamente eles tinham em mente o arrebatamento, ou melhor, sua revelação em glória);
c) E (que sinal haverá – subentendido) do fim do mundo? (Mt 24.3).

Eis o que Jesus diz sobre o assunto: — “Tenham muito cuidado para que ninguém vos engane. Muitos virão em meu nome…” (v 4).

Duas das três partes do capítulo 24 de Mateus já estão cumpridas! Poucos versículos estão por cumprirem-se. Vejamos alguns exemplos:

 “Ai das grávidas e das que estiverem amamentando naqueles dias…” (já está cumprido);
 “Orai para que a vossa fuga não seja no inverno ou no sábado…” (já está cumprido);
 “Não passará esta geração sem que todas ‘essas coisas’ aconteçam…” (já está cumprido);
 “Trair-se-ão uns aos outros e uns aos outros se aborrecerão…” (já está cumprido);
 “Sereis odiados por causa do meu nome…” (já está cumprido);
 “E este Evangelho do reino será pregado em todo o mundo em testemunho a todas as gentes e então virá o fim”. (vv 19, 20, 34, 10, 14) (futuro).

Olhando dessa ótica, o binômio ‘essas coisas’ está vinculado à destruição de Jerusalém e do seu templo, pelo general romano Tito (no ano 70 d.C.), ocasionando à Diáspora; os sinais de sua vinda compreendem: guerras e ameaças de mais guerras, fome, pestes, terremotos (as ‘tsunamis’ cabem aqui também), apostasia generalizada (Ap 3.14-21) e a restauração política de Israel (prevista no ‘vale de ossos secos’ — em Ez 37). Essa, está se cumprindo perante os nossos olhos. A nossa redenção realmente está próxima! (vv 32,33).
Ele (Jesus Cristo) só não disse quando viria para não perder a graça e nem tirar de nós a responsabilidade de estarmos vigilantes, sempre… por isso disse: “Considerem isto: se o pai de família soubesse o momento exato em que viria o ladrão, vigiaria e não o deixaria arrombar a sua casa” (v 43).
Quanto à pregação do Evangelho do reino, assim que aceitamos à fé (20/08/1976), logo, tornamo-nos ouvintes de vários programas de rádios evangélicas, em alguns daqueles programas os ‘louco/tores’ diziam: “irmãos, vamos continuar pregando este Evangelho do reino e apressaremos à vinda de Jesus!” (ou seja, o arrebatamento). Deus não está vinculado a nós nesse sentido e, não precisa enquadrar os seus planos em nossa agenda e ou planilha de trabalhos, mesmo que estes sejam prestados em benefício de sua obra e ou de seu reino!
O “Evangelho do reino” de Mt 24.14, nada tem a ver com a boa nova do Evangelho que pregamos hoje, pois, o contexto deixa claro que aquele Evangelho será a notícia de que o seu reino, isto é, o MILÊNIO estará prestes a ser implantado, para finalizar os seis propósitos das setenta semanas de Daniel — “ungir o Santo dos Santos” (Dn 9.24) e que, não estaremos mais aqui.
O Salmo 2 (todo) se encaixa aqui também. Ele fora composto por Davi, para ser ‘cantado’ no dia da posse de seu filho Salomão e tem sido muito bem aplicado para descrever à futura posse do Messias em seu eterno reino (essa interpretação fora dada pelo sapiente escritor aos hebreus).
Os pregadores daquele Evangelho (do reino) hão de ser os 144.000 ‘selados’ de Israel, mais as duas testemunhas (144.002).
Faço questão de repetir que minha modesta opinião sobre quem são elas, está em minha tese (em forma de poesia), veiculando na Web, em meu modesto BLOG: ademetriosilva.blogspot.com (merchandising) sob o título: “O DEFUNTO QUE NÃO MORREU”.
Com todo respeito ao incontestável teólogo e mestre: Pr Antonio Gilberto, (autor do ótimo livro: Daniel e Apocalipse/EETAD, que tive à honra estudar em 1991 e de comentar em 1995 e 1999 no núcleo 298), na verdade, em trinta e três anos de fé, confesso que — li a Bíblia (toda) pouquíssimas vezes, mas aprendi-a (toda). Portanto eu (Antonio Demétrio da Silva, vulgo “Demétrio”) realmente tenho convicção quando digo que Moisés não morreu. O que não é absurdo; pois, Enoque e Elias também não morreram. Além disso, a despeito do texto de Hb 9.27, toda regra tem exceção! O filho da viúva de Sarepta, da Sunamita, o homem sepultado no sepulcro de Elizeu, O filho da viúva de Naim, Lázaro, Dorcas e Êutico — todos esses morreram duas vezes. Por que não Moisés?
Muitos desses sagrados e inspirados versículos (de Mateus 24) tem sido causa de especulações e exageros por parte de não poucos ‘mestres’ cristãos, mas, nenhum deles tem sido tão mal aplicado quanto o v 34 — utilizado (equivocadamente) para ‘cálculos’ pelos ‘telogos/matemáticos’ que informados, digo, mal informados da restauração política de Israel — a figueira (v 32), dizem que: a partir de 14 de maio de 1948 é só contar uma geração (v 34?) e enquadrar nesse período toda a profecia (inclusive o arrebatamento da igreja).
Não obstante, já estamos bem adiantados na segunda geração (desde maio de 1948) e nada de arrebatamento e ou de fim do mundo, embora muitos ‘esperaram’ em vão (o fim do mundo) para o dia 08 de agosto de 1999. Fizeram até uma novela (de Dias Gomes) com o tema: “O Fim do Mundo”. Veicularam o assunto no Globo Repórter (inclusive). O que Jesus realmente disse em Mt 24.34 foi o seguinte:
— “Não passará esta geração (a geração na qual ele estava naquele momento, por isso não disse essa, nem aquela, disse: esta!) sem que:

1. As grávidas de Israel (moradoras de Jerusalém) sejam fendidas e suas crias retiradas antes do tempo para alimentar às tropas romanas e, até mesmo soldados judeus acuados no cerco (ai das grávidas);
2. Este templo tenha cada uma de suas pedras arrancadas (v 2) (não ficará aqui pedra sobre pedra);
3. Jerusalém seja completamente arrasada!”. A propósito: Ele (Jesus) não respondia uma pergunta, respondia três! (Mt 24.2,3). Ver também à expressão (aterradora) de Daniel 9.26: “o ‘fim’ de Jerusalém será: como uma inundação”.

Para não parecer obscuro…, vejamos essa mesma passagem, na versão de Daniel:

“… o povo do príncipe que a de vir (esse príncipe que a de vir é o general romano/Tito) destruirá a cidade e o seu fim será como uma inundação” (Dn 9.26).
Será sem causa que em I Ts 4.13, Paulo exclamou: “Irmãos… não sejam ignorantes!”? O mesmo Senhor (o mesmo que subiu, evidentemente) descerá do céu com alarido e com voz de arcanjo (I Ts 4.16).

Não precederemos aos que dormem (I Ts 4.15). Isto é, não vamos subir antes dos santos que morreram desde Adão. Detalhe: Não pus desde Abel porque eu realmente afirmo que Adão, a despeito do mal que nos tem causado, fora salvo; é bom lembrarmos que ele conhecia O Senhor Deus (pessoalmente) e, consequentemente, sua misericórdia. Onde estão os mortos?

ONDE OS MORTOS ESTÃO

Onde os mortos estão tem sido ‘explicado’ por vários estudiosos, dentre os quais, muitos sofistas. Como os sofismas são de todo desprezados pelo Livro de Deus, desprezados não, anulados (II Co 10.4), vamos também desprezar e anular alguns desses ‘conceitos’ (errôneos), sobre onde os mortos estariam, e ir direto ao ensino bíblico e sadio que nos interessa.
A despeito da miscelânea acatada por alguns grupos religioso-filosóficos, a Santa e Infalível Bíblia, que (apesar da nova ortografia), ainda é o livro mais avançado deste planeta…, faz ampla e clara distinção entre: inferno, sepultura, lugar de habitação dos mortos, paraíso e céu.
“Ninguém jamais subiu ao céu senão aquele que desceu do céu, o filho do ‘homem’ que está no céu” (Jo 3.13). Isso é verdade, foi vaticinado por Jesus, em seu diálogo com Nicodemos e apenas compilado por João (que provavelmente acrescentou a parte que diz: “que está no céu”).
Se ninguém subiu ao céu, quem ou quantos desceram ao inferno? Por enquanto, ninguém também; embora o inferno já esteja pronto, pronto não, preparado para o diabo e seus anjos (Mt 25.41). Infelizmente, muitos homens querem ir para lá; e certamente vão (Mt 7.13,14; Lc 13.23,24).
Em alguns casos, os termos sheol, hades e sepultura foram traduzidos por inferno, haja vista que, na Bíblia, são sinônimos entre si.
Os que vão para o inferno, já se sentem no inferno desde o hades (Lc 16.23); pois, suas almas não estarão ali numa boa. Mas os originais bíblicos fazem clara distinção. Sepultura, por exemplo, aparece em Gn 50.5 e, em hebraico é queber e em grego mnemeiom.
É evidente que para o ímpio, as expressões: morte, sepultura, sheol, hades e ou ‘tabernáculos’ eternos (Lc 16.10) trazem consigo a triste expectativa do inferno, por isso, o uso casual e coerente de quaisquer dos termos.
No dia 03 de fevereiro de 1985 eu (Antonio Demétrio da Silva, vulgo “Demétrio”), estava tocando uma guitarra num abençoado congresso de jovens na cidade de Paraíso do Norte—TO (na época era uma cidade do Norte do Estado de Goiás), onde ouvi um pastor, da Assembleia de Deus (SETA — Serviço de Evangelização do Tocantins e Araguaia), mencionar dois acontecimentos; dois não, um, em duas ocasiões distintas:
Tinha ele uma irmã não evangélica (enfermeira), e lutara muito para ganhá-la para a fé cristã,… e nada,… até que teve a feliz ideia de pedir que observasse duas mortes — a morte de um crente e a morte de um não crente. Ela o fez… e logo em seguida se converteu. Faz vinte e cinco anos, mas vou tentar reproduzir (mesmo que seja parafraseado), o testemunho daquela jovem ao seu irmão pastor. Segundo o depoimento dela:
— “o descrente, sem esperança, no ato de sua morte, pedia pelo amor de Deus que o não deixassem ir, esbugalhou os olhos, como que assustado com algo horroroso, cresceu uns 5cm, de tanto ‘lutar’ supostamente contra a morte, e, sem sucesso, morreu no maior pavor possível; enquanto isso, o crente, obviamente salvo, morreu sereno e tranquilo, glorificando a Deus e sem dar alvoroço. Era o que faltava para a jovem enfermeira entender que vale à pena ser crente”.
Os mortos crentes estão no Paraíso (antigo seio de Abraão). Aguardando o arrebatamento da igreja.
Os mortos ímpios estão no Sheol/Hades. Aguardando à sua sentença, quando vão definitivamente para o inferno.

Ao mencionar a distinção feita por Deus entre justos (os que servem a Ele) e ímpios (os que não servem), o profeta Malaquias faz questão de dizer: “vereis outra vez a diferença…” (Ml 3.18). Ele estaria levando em conta o fato de que Deus jamais deu tratamento totalmente idêntico a ambos. Ao contrário, a Bíblia está repleta de textos que mencionam as bem-aventuranças do justo e o castigo do ímpio. O Salmo 1º é um desses textos.
Destarte, o quê é bem-aventurança? Estava eu (traquilamente) assistindo a uma semifinal do soletrando no dia 09/05/08, onde caiu o termo “bem-aventurança” e o candidato pediu a definição (pois, as ‘escolas’ brasileiras são essencialmente espíritas e, não ensinam nem permitem que sejam citados termos dos domínios da teologia), nesse ponto o Gabriel o “Pensador” olhou para o seu monitor e deu a seguinte definição de bem-aventurança: “A FELICIDADE PERFEITA”. Isso é que é bem-aventurança! Somente os crentes a conhecem, pois, somente nós (crentes em Jesus), possuímos! (A FELICIDADE PERFEITA).
Desde Adão, quando morria um crente e ou um descrente, iam ambos para o hades (tanto o Sheol/hebraico, quanto o Hades/grego significam “lugar de habitação dos mortos”). É por isso que (por ocasião da morte de muitos personagens), encontramos, em várias passagens bíblicas, a expressão: “… e foi congregado ao seu povo”; ocorre que, no hades havia duas divisões: de um lado (em tormentos) ficavam os ímpios impenitentes candidatos ao inferno e, do outro, no “seio de Abraão” (supostamente à direita), bem longe e um pouco acima (Lc 16.23), separados por um precipício intransponível (Lc 16.26), os justos que morreram aguardando a sua redenção, ou melhor, o seu Redentor, que foi morto, mas está eternamente vivo (Jó 19.25,26; Sl 16.10; Ap 1.18). Ah! “E possui as chaves da morte e do abismo” (essas ‘chaves’ sempre estiveram nas mãos de Cristo). A Bíblia não é um enredo para uma peça teatral! Muitas das ilustrações utilizadas por diversos ‘pregadores’ são inúteis e ou fantasiosas!
O Paraíso (como lugar intermediário dos que irão para o céu), não existia antes da morte de Cristo (certamente fora criado durante àquele terremoto no momento da ressurreição — Mt 27.53). Já o purgatório não existe até hoje — é mais uma das ‘armações’ estratégicas da ‘igreja’ romana, inserida no seu ‘cânon’ por Gregório, no concílio de Trento (1545).
Cristo, aliás, ao subir (de volta ao céu), levou ‘cativos’ os que haviam sido cativos (Ef 4.8). Por isso ele é: “as primícias” e não a ‘primícia’ dos que dormem (I Co 15.23; Mt 27,53).


AS RESSURREIÇÕES DOS MORTOS

Em 01 de dezembro de 2003 concluí uma apostila que, desde então, tenho usado para discipular novos convertidos e candidatos ao batismo nas águas.
Dentre outras verdades cabais da fé cristã, na lição sete (dela) falamos sobre as três ressurreições… o que vamos colar fielmente e compartilhar a seguir:


AS TRÊS RESSURREIÇÕES

Deus não somente prometeu (aos crentes) que eles serão ‘criados de novo’ (pela ressurreição ou transformação de seus corpos no dia do arrebatamento da igreja), também, declarou-lhes que seus novos corpos serão ‘gloriosos’ (I Co 15.43).

Destarte, se ficamos pasmados com a primeira definição de Deus sobre o corpo humano (quando o criou), chamando-o de ‘bom’ (Gn 1.31); imaginem a maravilha que será o corpo celestial que Deus classifica como ‘glorioso’! E, se o que ele considerou apenas ‘bom’ tem sido considerado algo quase que insondável e é objeto de especulações e pesquisas por antropólogos, arqueólogos, cientistas e outros…; desde os mais remotos tempos da nossa história, certamente, o que ele chama ‘glorioso’ não poderia ser plenamente compreendido agora…
Nossa glorificação é futura e dependerá de três ressurreições. A saber:

a) A ressurreição de Cristo — Sua ressurreição é a garantia da nossa. Se ele tivesse apenas morrido, teria se transformado em mais um mártir famoso, com uma história de luta e um final trágico. Mas ele ressurgiu dos mortos e está eternamente vivo e assentado à direita da majestade nas alturas (nos céus), de onde intercede por nós! Por causa de sua ressurreição fomos salvos (Rm 5.10); recebemos nova vida espiritual (I Pe 1.3) e (um dia), receberemos a vida eterna que ele já nos deu (Jo 5.24; Rm 6.8,9; I Jo 3.2).
b) A ressurreição espiritual — Prezado aluno, você estava ‘morto’ nos seus delitos e pecados, entretanto, foi (por ele), perdoado e vivificado (Cl 2.13; Ef 2.1-3). Sem essa ressurreição não é possível seguir e servir a Deus, tampouco alcançar à ressurreição definitiva que os salvos que morreram em Cristo e os crentes que estão vivos aguardam.
c) A ressurreição do crente que está (espiritualmente) vivo — Como já dissemos (acima), a ressurreição do crente no dia do arrebatamento da igreja (para a vida eterna /Dn 12.2), dependerá das outras duas ressurreições. Em outras palavras:

1. Porque Cristo ressurgiu dos mortos e porque;
2. O crente está espiritualmente vivo;
3. Esse crente também será ressuscitado de entre os mortos ou transformado naquele glorioso e almejado dia, para receber um corpo imortal. Entre os mortos não é lugar de vivos (Lc 24.5). Detalhe: Essa ressurreição está dividida em quatro (4) classes/etapas:

1ª) A ressurreição de Cristo * as primícias (I Co 15.23) —> essa classe já ocorreu;
2ª) A ressurreição dos crentes * no dia do arrebatamento de sua igreja (I Co 15.23; I Ts 4.16) —> futura;
3ª) A ressurreição dos mártires * salvos na grande tribulação (Ap 14.13; 20.4) —> futura;
4ª) E a ressurreição que * precederá o juízo final (Ap 20.12.15) —> também futura.

Os ímpios também se levantarão da morte física (segunda ressurreição), ao lado da quarta e última etapa da primeira ressurreição… A ‘má notícia’ é que, isso ocorrerá apenas para que recebam à sua ‘sentença’ por haverem dito ‘não’ ao convite da graça (Mt 11.28; II Co 6.2).
Infelizmente, não haverá glorificação para o ímpio, pois ele está, e permanecerá eternamente morto; voltará da morte, terá um corpo imortal, porém, terá pouco ou nenhum proveito em sua ‘ressurreição’ (pois irá para o inferno logo em seguida). Na verdade, nas palavras de Jesus, a Bíblia informa-nos que: Deus não ressuscita os mortos, ressuscita os vivos! (Mt 22.32) (subentendido).
Por um breve momento, o ímpio também: “ressurgirá dos mortos”, porém, a condenação, a vergonha e o desprezo eternos o aguardam logo em seguida (Dn 12.2; Ap 20.12-15).

A INSTALAÇÃO DO GOVERNO DO ANTICRISTO

Independente de quem esteja no governo de quaisquer dos países deste mundo (tenebroso), quem realmente maneja os cordéis é e será sempre o Deus Soberano e Todo-Poderoso. Jeová-Sabaot. Proprietário absoluto da terra e dos céus (Sl 24.1).
Esse mesmo Deus, um dia resolveu permitir que os gentios ímpios se assenhoreassem do seu povo, inclusive.
Portanto, até que os tempos dos gentios se completem, eles: “pisarão à cidade santa” (Lc 21.24).
Não por acaso, ao ler o livro do profeta Isaías na sinagoga de Nazaré, Jesus fez questão de parar sua leitura após ter concluído apenas à parte “a” de Isaías 61.2. Abra a Bíblia em Lc 4 e acompanhe comigo à sua leitura, que foi explicada por ele logo em seguida:

— “O Espírito do Senhor Jeová está sobre mim, pois ele me ungiu para evangelizar os pobres, curar os quebrantados de coração, apregoar liberdade aos cativos, dar vista aos cegos, por em liberdade os oprimidos e anunciar o ano aceitável do Senhor…” (Lc 4.18,19).

De propósito, ele não mencionou “o dia da vingança de nosso Deus, a consolar todos os tristes!” Essa parte, do mesmo versículo (Is 61.2), terá o seu cumprimento fiel no futuro, muito em breve.
De que trata esse: “dia da vingança?”. Trata-se do:

• Dia da angústia para Jacó;
• Dia da ira de Deus;
• Dia da vingança do nosso Deus;
• Dia de Cristo, ou seja: O DIA DO SENHOR. O dia do Senhor inclui a grande tribulação e o milênio.

Por sua vez, a grande tribulação divide-se em duas partes principais, de três anos e meio cada (Dn 9.27), sendo a 1ª parte denominada apenas: tribulação e a 2ª de: grande tribulação. Os piores dias serão os últimos 3,5 anos.
Um dia, ao discutir com os fariseus, Jesus lhes disse: “Eu vim em nome de meu Pai e vocês não me receberam; se outro vier em seu próprio nome, a esse recebereis” (Jo 5.43). Evidentemente, ele falava do anticristo, que virá com toda eficácia de Satanás (II Ts 2.9; Ap 13.3) e enganará seus parentes terrenos (os judeus), com os quais fará um ‘pacto’ de sete anos (Dn 9.27).
No apocalipse, João viu um livro, selado com sete selos. Do sétimo selo saíam sete anjos a tocar sete trombetas, da sétima trombeta saíam outros sete com as sete taças contendo os últimos e piores flagelos que Deus a de derramar sobre este planeta.
Mas, antes de entrar definitivamente nessa porção escatológica do apocalipse, vamos rever o culto celestial presenciado pelo apóstolo João (Ap Cap. 5).
Eu disse culto celestial? Normalmente uma missa inicia em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Já o culto, o nosso,… anormalmente, começa alguns minutos após à hora marcada — com uma oração (isso é louvável — a boa teologia nos ensina a não iniciar nada sem oração), seguida do hino 243, que é belíssimo! (diga-se de passagem), daí pra frente, só Deus sabe o que irá acontecer, pois, os dirigentes sequer fazem um ‘programa’ pra evitar micos e ou fiascos viciosos.
O termo “CULTO”, não sem causa, significa: “Homenagem à,… ou uma reunião em torno da Divindade” (Dicionário Brasileiro Globo). Foi o que João viu naquele culto celestial. Vejamos:

“… os quatro seres viventes e os vinte e quatro anciãos prostraram-se diante do Cordeiro, com suas taças de ouro cheias de incenso, que representam as orações dos santos; eles cantavam um cântico novo cuja letra dizia: Digno és tu de tomar o livro e de desatar os seus sete selos; porque foste morto e com o teu próprio sangue compraste para Deus pessoas de toda tribo, língua, povo e nação; e para o nosso Deus os fizeste reino e sacerdotes e eles reinarão sobre a terra” (Ap 5. 8-10).

No versículo 13 João faz questão de tratar como criatura a todos os que estão no céu, sobre e sob a terra e no mar ao bendizerem àquele (que está assentado sobre o trono). Nenhum dos pregadores do naturalista inglês Darwin (1809-1889) e de seu suposto co-autor (que a Globo nomeou ontem 13/07/2009) hão de tomar parte naquele glorioso evento. Será um culto restrito às criaturas! Os Criadores (Trindade) serão (os únicos) objetos de adoração daquele santo culto.
Os quatro seres viventes assistiam tudo e diziam: “Assim seja” (v 14) enquanto os anciãos (prostrados), O adoravam.
Quem serão os quatro seres viventes e os vinte e quatro anciãos? Será de bom alvitre ler aqui o primeiro capítulo de Ezequiel, dando especial atenção à visão que ele teve. É evidente que, ao chegarmos ao céu certamente não iremos ‘tropeçar’ em quatro seres com a aparência daqueles vistos por João nos caps. 4 e 5 — com rostos de: Leão, Boi, Homem e Águia.
O Senhor mostrou-os a João só para que tivéssemos certeza da autenticidade de sua Palavra. João conhecera bem os livros de Daniel, Ezequiel e Zacarias e, consequentemente, sabia tratar-se da revelação cabal da natureza de Cristo; o Rei dos reis, na terra e no céu! Merchandising de minha música (A Cidade do Grande Rei). Por sua vez, os vinte e quatro anciãos, se for verdade que se trata de um número representativo como bem disse o sábio Antonio Gilberto, o que concordo, bem que poderiam ser vinte e quatro anciãs! Por que não? Mulheres da Bíblia com suficiente mérito e perfil para tal não faltam, existe até uma peça teatral em (forma de poesia) veiculando num blog ademetriosilva.blogspot.com (merchandising) intitulada “MULHERES IMPORTANTES”, foi difícil compor, pois achamos bem mais de vinte e quatro mulheres — só pra mencionar!
É fato que quaisquer seres e ou anciãos que: chegaram ou chegarem ali hão de louvar àquele que está ‘assentado’ no trono por toda a eternidade! Digo, pelos séculos dos séculos! Amém.

inacabado...

AMOR, COM AMOR SE PAGA

Sempre lhe digo alguma coisa, cada ano de um jeito.
E, Quando digo que a amo, tento fazê-lo direito...
Haja palavras bonitas - pra eu poder lhe dizer!!!
Porque és mulher bendita, a mulher de minha vida. Querida eu amo você.

Quero estar sempre contigo, aqui e onde quer que for...
Porém, se houver perigo é você quem estará comigo, como fizeste há dois anos atrás;
por isso, amo-te demais e juro de coração:
Não me faltará emoção, de falar a cada "aninho": terás sempre o meu carinho!
Meu amor, você é meu tudo! Minha esperança e meu mundo. Você - que me socorreu!
Só digo: "graças a Deus" eu encontrei uma virtuosa - séria, bonita e gostosa...
da vida a minha razão.

Parabéns, amor!

Caldas Novas, GO (segunda-feira), 12 de outubro de 2009.

Beeeeiijoooooooooos! De teu marido apaixonado: Demétrio.

Êxodo Capítulo 31

  PENTATEUCO – O LIVRO DE ÊXODO Escola Teológica Aberta Para Centros Educacionais de Joven...